quarta-feira, 17 de março de 2010

SARAU "Verde Claro Saint-Tropez"






























































































































O CEU Alvarenga comemora a realização do 70º Sarau
ao clima do “Fino da Bossa” com Banda Carango.


O quê: “Sarau Verde Claro Saint-tropez”
Onde: Teatro Nelson Rodrigues do CEU Alvarenga.
Quando: 20 de março de 2010, 19h.
Quanto: Entrada franca
Porquê: Para ouvir e dançar bossa nova, jazz, samba e gafieira, e apreciar boas leituras.

Onde fica o CEU ALVARENGA?
ESTRADA DO ALVARENGA, 3752 - Pedreira – Tel.: 5672-2540
e-mail - alvanac@yahoo.com.br
http://culturaceualvarenga.blogspot.com
http://pontosdepoesia.blogspot.com/

O Sarau lítero-musical do CEU Alvarenga se consagrou como um dos 32 pontos de poesia mais relevantes da Grande São Paulo. Acontece geralmente no último sábado de cada mês, sempre às 19h. Excepcionalmente, em março, o encontro será antecipado para o dia 20. O evento celebra sua 70ª edição com o título “Sarau Verde Claro Saint-tropez”, extraído da música de Nonato Buzar e Carlos Imperial, sucesso na voz de Wilson Simonal - “Carango” - que dá nome à banda da noite. O roteiro será desenvolvido sob a poética dos programas de auditório da década de 60. Temática marcada pela transitoriedade cultural, pela ebulição dos pensamentos vanguardistas, momento em que os cantores migraram do rádio para a TV.


A Banda Carango apresenta uma musicalidade divertida e sofisticada, com arranjos e harmonias sob influência do jazz, com sambas soltos e letras jovens, transitando com desenvoltura entre a bossa e a gafieira. É composta pelo contrabaixista J. B. Neto, pelo pianista David Pasqua, pelo baterista João Paulo, e pelos cantores Gê de Lima e Rosa Rosah. No repertório estão composições de Ari Barroso, Dorival Caymmi, Lupicínio Rodrigues, Noel Rosa, Adoniran Barbosa, Zé Kéti, Baden Powell e Paulo César Pinheiro. Uma seleção de músicas dançantes que foram sucesso nas vozes de Elis Regina, Wilson Simonal, Elza Soares, Gal Costa e outros.


A cantora Rosa Rosah se destaca ao interpretar “Rosa Morena” de Dorival Caymmi e “Vou Deitar e Rolar” de Baden Powell. A performance de Gê de Lima é emblemática ao cantar “Carango” de Simonal. Os históricos dos músicos provam qualidade da banda. J. B. Neto é profissional há muitos anos, tendo participado de diversas bandas cover, U2 Cover. Fez o programa “Alô Alô” da TV Cultura com Fafy Siqueira, onde acompanhou grandes nomes da música brasileira. É professor de contrabaixo elétrico e acústico na escola de música Voice, baixista e fundador da banda cover de Pop Rock Almanak. É possível conferir seu talento em algumas casas noturnas paulistanas como Metrópolis (av. Paulista) e Café Piu Piu (Bixiga). David Pasqua é um exímio pianista, tendo acompanhado diversos nomes da MPB, como Rinaldo Viana, Lyba Serra, Suely Volpe e Lydia Venturelli. Compositor, arranjador e produtor de trilhas jingles, spots para teatro, TV e cinema. João Paulo, baterista e percussionista também trás em seu currículo inúmeros trabalhos junto a grandes artistas no cenário musical brasileiro. Apesar de jovem, J. P. mostra muita maturidade e segurança em seus grooves.


Os cantores da banda Rosa Rosah e Gê de Lima, são figuras charmosas. Rosa apresenta uma voz instrumental, um timbre que revela a latinidade e o suingue da música cubana, mistura de alegria e cadenciamento de sambas e gafieiras, sustentando tanto as nuances da bossa quanto os improvisos do jazz. Na casa Bourbon Street, apresenta-se com a banda Havanna Brasil. A presença de palco da artista é magnífica. Rosa também desenvolve, com David Pasqua e Cristiane Neves, shows voltados para bossa nova. Ela dirige a produtora Santo Canto.


Gê de Lima, é um rapaz “multitalentos” com potenciais incríveis, possui uma voz forte e marcante, canta, dança e atua. Com seu visual Black Power e seu porte esguio, mistura elegância e jovialidade, revela um misto de dança e performance que resulta em carisma. Suas interpretações transbordam os limites do palco. Iniciou sua carreira cantando em bares, fazendo voz e violão. Hoje, integra a banda teatral e cômica "Mestiços" em cartaz com o show: "Como Compor uma Canção de Sucesso". No Teatro, fez as peças "O Abaeté" e "No Banheiro".






Quanto à literatura e recitações, vale a pena conferir o tom, o gesto, a voz e o sentimento, extraídos das leituras de Mira Andrade: atriz, contadora de estórias e escritora, com várias premiações. A Coordenadora de Projetos Especiais Radi Oliveira, escritora, mãe e arte-educadora, é uma referência dos saraus do CEU Alvarenga, suas declamações são esperadas por admiradores. As leituras quase sempre são acompanhadas pelo violão de Ricardo Luccas, também Coordenador. O sarau registra a assiduidade de grupos e poetas da região, é o caso do grupo de dança contemporânea ART’e da mistura em suas coreografias dança e teatro, e dos declamadores Cláudia Alves, professora Lurdeca, Ronaldo Andrade e Ronie. Contamos também, com o apoio do Projeto Vocacional de Teatro e Dança.
O “Sarau Verde Claro Saint-tropez” marca o início das comemorações do centenário de nascimento de Rachel de Queiroz, uma das maiores escritoras do Brasil, patrona da biblioteca do CEU Alvarenga. A escritora nasceu dia 17 de novembro de 1910, em Fortaleza, e foi a primeira mulher a ocupar uma cadeira na Academia Brasileira de Letras. Sua identificação com a leitura começou aos cinco anos de idade quando leu o seu primeiro livro e o seu nascimento entre os imortais na literatura brasileira, aos 20, quando escreve “O Quinze”. Ela faleceu em 2003.
No calendário de atividades culturais da BIBIOTECA RACHEL DE QUEIROZ em homenagem ao centenário da artista, estão previstos: Pocket Shows, todas as terças-feiras, a partir das 17h, com artistas da região. E ainda a realização de vários saraus infantis e exposições, com horários a definir.


Histórico dos Saraus no CEU Alvarenga

Os saraus têm assumido um papel fundamental na programação cultural da região, Cidade Ademar. Sobretudo, elevando o nome e a qualidade dos serviços prestados pelo Centro Educacional Unificado Alvarenga; revela uma apropriação significativa da comunidade e escolas do entorno em relação ao uso do espaço público. A entrada é franca, não necessita retirar ingresso antecipadamente, nem enfrentar filas: é só chegar e entrar. O Teatro Nelson Rodrigues abriga cerca de 450 pessoas sentadas. O público tem sido heterogêneo, alternando entre jovens e adultos, homens e mulheres, sendo perceptível o crescimento dos participantes a cada apresentação. É bom lembrar, que tanto conteúdo quanto a linguagem utilizada estão voltados para pessoas mais amadurecidas. O ideal é mantermos a censura em torno dos 14 anos, devendo os menores estarem acompanhados dos seus respectivos responsáveis.
A mediação é feita por Jacson Matos, Coordenador de Ação Cultural, que apresenta e equilibra as atuações entre os músicos, poetas, atores e bailarinos. A participação da platéia é direta e espontânea, ninguém é obrigado a ler, cantar ou recitar poesias, o convite é aberto. O processo é muito livre, cabendo intervenção e também contemplação, a critério de cada um. Quem gosta de falar mais, se expõe: recita, canta, atua, interpreta. Já quem é mais tímido pode simplesmente apreciar.
Os saraus do CEU Alvarenga têm uma periodicidade fixa, acontecendo mensalmente, aos sábados, às 19h. Freqüentam educadores, alunos, pais e pessoas interessadas em artes, principalmente em literatura e música. Os encontros são temáticos. A intenção é, a cada mês, renovar conteúdos e abordagens, explorar diversas possibilidades intertextuais, e explorá-las sob novas dramaturgias. As leituras e releituras, citações e recitações contemplam autores famosos e anônimos.
A linguagem é uma mistura de música, dança, teatro, cinema, artes plásticas e multimeios. A produção é feita pelos coordenadores de cultura com apoio de membros da comunidade (Agentes Culturais). As representações teatrais, as execuções musicais, cinematográficas ou coreográficas realizadas durante o sarau são de caráter ilustrativo, com fins exclusivamente didáticos. O CEU Alvarenga (Centro Educacional Unificado) é um estabelecimento de ensino, portanto, não há, em qualquer evento, o intuito de lucro; o usufruto é gratuito.
Os artistas intérpretes ou executantes – todos os atores, cantores, músicos, bailarinos ou outras pessoas que representem um papel, cantem, recitem, declamem, interpretem ou executem em qualquer forma obras literárias, artísticas ou expressões do folclore – são voluntários da comunidade e não recebem cachês.
Estima-se que cerca de 25.000 pessoas já estiveram presentes no sarau, moradores, alunos, educadores, artistas e público espontâneo. A satisfação tem sido percebida devido ao retorno dos freqüentadores, que sempre voltam trazendo mais adeptos, colegas, amigos ou parentes. Embora haja esse crescimento, faz-se necessário estabelecer novos meios de comunicação, como jornais, revistas e rádios. A divulgação tem ocorrido de forma precária “uma xerox de um cartaz aqui, outra ali”, por cortesia.
A mudança comportamental dos jovens em virtude de suas participações nos saraus tem aparecido de maneira gradual. Percebemos o aumento da freqüência deles em bibliotecas e telecentros, mostrando-se interessados em pesquisar nossos temas. Fica visível também, quando nos procuram para “fazer algo” relacionado à arte que manifeste sua personalidade e que se destine ao sarau. Também é grande o número de grupos artistas que cresceram na esteira do sucesso do sarau.
O NAC – Núcleo de Ação Cultural do CEU Alvarenga tem o intuito de promover a pluralidade cultural e estimular a criação e o desenvolvimento cognitivo do nosso público, ao apresentar manifestações populares e eruditas.
O sarau do CEU Alvarenga não tem por finalidade promover a produção literária por vias editoriais, coletâneas ou outras publicações. Procura evidenciar a “palavra” e suas “ramificações estéticas”, enaltecendo a língua portuguesa e a universalidade da poesia. O objetivo é nutrir o indivíduo freqüentador de poéticas, oferecer ao público outros canais possíveis de expressão, enriquecendo o coletivo cultural da cidade.
O quê: “Sarau Verde Claro Saint-Tropez”
Onde: Teatro Nelson Rodrigues do CEU Alvarenga.
Quando: 20 de março de 2010, 19h.
Quanto: Entrada franca
Porquê: Para ouvir e dançar bossa nova, jazz, samba e gafieira, e apreciar boas leituras.

Onde fica o CEU ALVARENGA?
ESTRADA DO ALVARENGA, 3752 - Pedreira – Tel.: 5672-2540
e-mail - alvanac@yahoo.com.br
http://culturaceualvarenga.blogspot.com
http://pontosdepoesia.blogspot.com/